ATRÁS DA PORTA
Quando
olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus,
Juro que não acreditei
Eu
te estranhei, me debrucei
Sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei, e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teus pelos, teu pijama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei
pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Só pra provar que inda sou tua.
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