O AMOR GRAMATICAL

Meu pensamento é deveras radical:
vive um amor que é uma conjunção,
aditiva e com alternativa
de ser subordinado ao coração.

Falar que te amo é pleonasmo
numa oração de sujeito oculto,
pois o culto que te dedico
é um superlativo absoluto,
como absoluto é amar
o terno tempo infinitivo,
eterno no infinito do tempo.

(Carlos Roberto N. Morais)

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