"Uma
vida bem escrita é quase tão rara como uma vida bem
vivida"
(Thomas Carlyle)
ANJOS (Augusto de Carvalho Rodrigues dos), poeta brasileiro(Espírito Santo, PB, 1884 - Leopoldina, MG, 1914). Lecionou literatura no Liceu Pernambucano e, no Rio de Janeiro, geografia, na antiga Escola Normal e no Colégio Pedro II. A nota predominante em sua temática é a morte, a morbidez,o pessimismo; seus versos, vazados em forma lapidar e demetrificação disciplinada e musical, encerram, por vezes, extravagâncias vocabulares até então inusitadas, em que enxameiam termos técnicos, alguns abstrusos e antieufônicos, valorizados, porém, pela expressividade trágica que lhes comunicava o poeta. É autor de um único livro, Eu (1912), que, a partir da 2.ª edição, póstuma, se publicou com o título de Eu e outras poesias (1919). |
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GONÇALVES DIAS (Antônio), poeta romântico
brasileiro (Caxias, MA, 1823 no mar, perto de
Guimarães, MA, 1864). Cultivou o teatro, a história, a
etnografia e os estudos lingüísticos. Mas foi como
poeta lírico e, sobretudo, como criador da imagem
romântica e épica do índio brasileiro que se consagrou
verdadeiro intérprete do sentimento nacional. Obras
principais: |
CASTRO ALVES (Antônio Frederico de), poeta
brasileiro da última fase do romantismo (Muritiba, BA,
1847 - Salvador, 1871). |
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ANDRADE (José Oswald de Sousa), poeta, romancista, ensaísta, teatrólogo e jornalista brasileiro (São Paulo, 1890 - id., 1954). Uma das principais figuras do modernismo, de espírito irreverente e polêmico. Fundador da Revista de Antropofagia, com a qual deu continuidade ao movimento nativista "Pau-Brasil", que lançara da Europa em 1924. Obras principais: Memórias sentimentais de João Miramar (1924); Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927); Marco zero (1943). |
MEIRELES (Cecília), poetisa brasileira,
nasceu no Rio de Janeiro em 7 de janeiro de 1901. Em
1910, concluiu o curso primário e, sete anos depois
diplomou-se professora primária e passou a desenvolver
intensa atividade como educadora. Estudou também
línguas, canto, violino. Aos dezoitos anos lançou o
livro de poemas Espectros, pelo qual recebeu
elogios da crítica especializada. Em 1934 organizou a
primeira biblioteca infantil do país. Em 1935 foi
nomeada professora de Literatura Luso-brasileira e,
depois, de Técnica e Crítica Literária na Universidade
do então Distrito Federal. |
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DRUMMOND DE ANDRADE (Carlos), poeta e prosador brasileiro(Itabira, MG, 1902 Rio de Janeiro, 1987). Poesia complexa e profunda, de múltiplas facetas: a visão de um universo grotesco, a tristeza e horror à vida, o senso de solidariedade humana, a luta pela expressão. Em gênero mais leve, como a crônica, revela, ora com desencanto, ora com espírito satírico, minuciosa observação do cotidiano. Tem sido traduzido para várias línguas. Obras principais: poesia Alguma poesia (1930), Brejo das almas (1934), Sentimento do mundo (1940), José (1942), A rosa do povo (1945), A paixão medida (1981), Corpo (1984); crônicas Contos de aprendiz (1951), Fala amendoeira (1957), Cadeira de balanço (1966), O poder ultrajovem (1972). |
Visite o site de
Carlos Drummond de Andrade:
PESSOA (Fernando Antônio Nogueira), poeta português (Lisboa, 1888 - id., 1935), uma das figuras mais singulares e complexas da literatura portuguesa. Educado em Durban (África do Sul), dominou a língua inglesa tanto quanto a materna. Sua versatilidade levou-o à criação dos heterônimos de Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, dos quais inventou biografias distintas e cujas poesias são, na forma e no conteúdo, outras vozes de que se valeu para transmitir a heterogeneidade de sua riqueza interior. Obras completas, publicadas em 8 volumes: I. Poesias de Fernando Pessoa (1942); II. Poesias de Álvaro de Campos (1944); III. Poemas de Alberto Caeiro (1946); IV. Odes de Ricardo Reis (1946) (v. MENSAGEM, 3.a edição, 1945); VI. Poemas dramáticos (1952); VII e VIII. Poesias inéditas (1955-1956). A produção em inglês consta de 35 Sonnets e Epithalamium (ambos de 1913), Antinous (1918) e English poems (1921). |
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ANDRADE (Mário Raul de Morais), polígrafo brasileiro (São Paulo, 1893 - id., 1945) de palpitante inquietação intelectual, líder do movimento modernista de 1922. Poeta, romancista, contista, crítico literário, teórico de arte, musicólogo, folclorista, epistológrafo. Exerceu e continua a exercer grande influência nas gerações literárias. Obras principais: Paulicéia desvairada (1922); Losango cáqui (1926); Clã do jabuti (1927); Amar, verbo intransitivo (1927); Macunaíma (1928); Ensaio sobre música brasileira (1929); O empalhador de passarinho (1946). |
QUINTANA (Mário Miranda), poeta brasileiro (Alegrete, RS, 1906 - Porto Alegre, 1994). Autor de A rua dos cata-ventos (1940), Canções (1945), Sapato florido (1947), Espelho mágico (1948), O aprendiz de feiticeiro (1950), Poesias (1962), Nova antologia poética (1982) e Batalhão das letras (1984). |
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BANDEIRA (MANUEL CARNEIRO DE SOUSA BANDEIRA FILHO, dito Manuel), poeta e prosador brasileiro (Recife, PE, 1886 - Rio de Janeiro, 1968), professor de literatura no Colégio Pedro II e na Faculdade Nacional de Filosofia. Profundo conhecedor dos segredos da linguagem poética, iniciou-se como simbolista e veio a limitações doutrinárias, aliás, se libertou mais tarde, para alcançar expressão personalíssima, lastreada de emoção lírica. Obra poética: A cinza das horas (1917); Carnaval (1919); O ritmo dissoluto (1924); Libertinagem (1930); Estrela da manhã (1936); Lira dos cinqüent'anos (1940); Belo, belo (1948); Estrela da tarde (1960); Estrela da vida inteira (1965). Valiosa também sua obra de prosador, da qual se destacam: Apresentação da poesia brasileira (1944); Itinerário de Pasárgada (memórias, 1954); Andorinha, tornar-se uma das maiores figuras do modernismo, de cujas andorinha (crônicas, 1965). Foi membro da A.B.L. |
ABREU (Casimiro José Marques de), poeta brasileiro da fase romântica (Capivari, RJ, 1839 - Indaiaçu, RJ, 1860). Depois dos primeiros estudos, o pai fê-lo entrar no comércio, profissão que não se conciliava com suas aspirações à vida literária. Viveu quatro anos em Portugal e aí escreveu grande parte de seus versos, caracterizados pela simplicidade da linguagem e pela inocente ternura com que canta a nostalgia da pátria, as saudades da infância e da vida familiar, os primeiros sobressaltos amorosos da adolescência (Camões e o jau, cena dramática, 1856, publicada em Lisboa; Primaveras, 1859). Patrono da cadeira 6 da A.B.L. |
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ALMEIDA (Guilherme de Andrade e), poeta brasileiro (Campinas, SP, 1890 - São Paulo, 1969), hábil artista do verso. Consagrado antes e depois da fase modernista. Em 1959 foi eleito príncipe dos poetas brasileiros, como sucessor de Olegário Mariano. É relevante sua atividade de tradutor. Obras principais: Nós (1917); A dança das horas (1919); Messidor (1920); A frauta que eu perdi (1924); Raça (1925). Foi membro da A.B.L. |
Marcus Vinícius Cruz de Moraes nasceu no
Rio de Janeiro em 1913 e tornou-se uma das figuras de
grande expressão no cenário cultural brasileiro, teve
importante papel na música popular brasileira, sendo um
dos "fundadores" da Bossa Nova; foi letrista de
composições de Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell,
Edu Lobo, Francis Hime e Toquinho. |
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